segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Diabetes: Sintomas

Os sintomas as diabetes estão relacionados com o aumento da glicemia e com a s complicações relacionadas com esse excesso:
  • Sede excessiva
  • Aumento do volume da urina e por conseqüência Aumento do numero de micções
  • Fadiga, fraqueza, tonturas
  • Visão borrada
  • Aumento de apetite
  • Perda de peso


Bibliografia: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127

domingo, 29 de novembro de 2009

Patologias relacionadas ao colesterol

Dislipidemia- definição
dislipidemia (também chamada de hiperlipoproteinemia ou hiperlipidemia) é uma anomalia qualquer na concentração de lipídios ou lipoproteinas no plsama sanguíneo.Anomalias lipídicas e lipoprotéicas são muito comun a população,e, por tal razão saõ vista como um importante fator de risco naquilo que diz respeito às doenças cardiovasculares,sobretudo pelo efeito que o colesterol tem na aterosclerose. As diversas formas de dislipidemias tem origens diversas, são separadas e classificadas de acordo com suas causas, e do sistema da organização mundial de saúde.


Tipos de dislipidemia

-Tipo1: também chamada de hiperquilomicronemia familiar ,é um aumento na concentração de quilomicrons devido a um d-Tefeito congênito(LPL OU APOC-II).
-Tipo 2: é caracterizada por aumento na quantidade de LDL,associda ou não a aumento da quantidadeVLDL.Em termos práticos,o aumento de LDL implica no aumento do fluxo de colesterol na direção dos tecidos, e o aumento do VLDL faz que haja aumento na concentração
de triglicerides. Causada por defeito genético ou por sindrome metabólica.
-Tipo 3: caracterizada por aumento de quilimicrons e IDL,causada por formação diferente da ApoE.
-Tipo 4: a chamada de hipertrigliceridemia,como o nome sujere, aumenta a concentração de triglicérides,devido a fotores de risco não totalmente conhecidos.


ATEROSCLEROSE
É uma doença relacionada à formação de placas sobre os músculos dos tecidos arterias.Um dos componentes dessas placas é o colesterol. A arterosclerose causa dois problemas especialmente sério: o afinamento da artéria(estenose)-embora seja compensado em partes pelo alargamento artérial-eventualmente reduz a quantidade de oxigênio levada ao orgão; e , caso ocorra alargamento excessivo da artéria, um ANEURISMA.


hipercolesterolemia familiar
A hipercolesterolemia familiar, doença rara, é uma das subdivisões da dislipidemia tipo 2 - o tipo 2.a.O portador dessa patologia apresenta índices elevadíssimo de LDL e manifestação precoce de doenças cardiovasculares.É causada pela uma mutação no gene do receptor para LDL localizada no cromossomo 19.Pode manifesta-se na infância(caso de homozigoto) ou no inicio da vida adulta(nos heterozigotos).Há hipercolesterolemia,xantomas e aterosclerose.
A condição de hipercolesterolemia é detectável já ao nascimento,em pacientes com qualquer um dos tipos de HF. Os níveis de colesterol no herozigoto giram em torno de 350 e500 mg/dl.


CURIOSIDADES


_COLESTEROLEMIA E A ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física regular pode, entre outras coisas, alderar os níveis das principais enzimas envolvidas com a taxa de gorduras no sangue.Um frequente exemplo é a enzima LPL(lipoproteína fosfatase), que degrada triglicérideos,além de estimular a secreção da lipoproteína HDL-colesterol.
Testes recentes confirmam o aumento de sua concentração sanguínea em pessoas praticante de exercícios aeróbicos regulares.Por outro lado,a hepatolipase(HL) enzima que remove e destrói o" bom colesterol",HDL,tem suas concentrações reduzidas sob as mesmas condições.


COLESTEROLEMIA E DIETA
Mudanças nos hábitos alimentares mostram-se a melhor forma de conter os altos níveis de colestrol no sangue.Reduzir a ingestão de gordura saturada,trocando-a por "gordura" poli-ou,antes,monoiinsaturada tem aparecido como a principal opção para tanto.Apesar de ser um tratamento de longo prazo,o metodo nutricional reduz eficientemente as taxas de colesterol e LDL no sangue(30% em alguns casos);às vezes, mais até do que a terapia quimica,do uso controlado de medicamentos.Uma dieta rica em vegetais,composta basicamente de proteinas da soja e fibras diversas oriundas da aveia,cevada,quiabo,e outras leguminosas parece ser um prato ideal para se iniciar o tratamento. Seguem algumas dicas alimentares:


_Abacate: alimento rico em calorias de gorduras insaturadas, que ajuda a reduzir os níveis de LDL.
_Azeite:óleo rico em "gordura"monoiinsaturadas,ligadas à manutenção das taxas de HDL e redução das de LDL.
_Outros óleos( de soja,milho):polinsaturados; mais nocivos, relacionados a doenças ditadas por hipercolesterolemia.
_barra de cereais: alimento calórico que pode apenas suplementar refeições,por não conter todos os nutrientes. Tem colesterol e gorduras poliinsaturadas;não tem fibras.
_beringela:comforme recente pesquisa da Universidade de São Paulo, não é um alimento hipocolesterolemizante.
_ovos: possuidores de gorduras insaturadas; é benéfico seu consumo devido efeito protetores contra ateroesclerose.O LDL da gema é compensado pelo HDL na mesma.
_aveia:fibras solúveis e insolúveis auxilian na terapia de doenças como diabetes e obesidade por diminuírem a absorção de colesterol ao nível do trato do intestinal.
_chocolate: não parece aumentar os níveis de colesterol.Possui antioxidantes fenólicos contra o LDL, gorduras insaturadas e flavonóides que reduzem o risco de ateroma.


MITO


BOM COLESTROL X MAU COLESTEROL
-Só existe um tipo de colesterol,não há portanto,distinção entre o "bom e o mau"colesterol.
O que na verdade é chamado popularmente de mau colesterol é , na verdade LDL,que é essencial,mas em excesso pode ser prejudicial.É O popularmente chamado de bom é na verdade o HDL.


FONTES: LEHNINGER,A.L.;NELSON,D.&COX,M.M. PRINCÍPIO DE BIOQUIMICA,
SITES NA INTERNET:GPNOTEBOOK;MERCK.COM;

sábado, 28 de novembro de 2009

Fatores relacionados a Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, como também disposição de gordura abdominal localizada, resistência à insulina, entre outros fatores metabólicos como o uso de drogas e etanol. É importante destacar na associação entre síndrome metabólica e doença cardiovascular, que há um aumento de mortalidade geral em até 2,5 vezes.



Não há estudos sobre a prevalência da síndrome metabólica com dados representativos da população brasileira, mas varia entre 12 e 28 % nos homens e 10 a 40% nas mulheres.


Nos últimos 50 anos, as doenças crônico-degenerativas tem aumentado na população brasileira, particularmente nas crianças e adolescentes, sendo o aumento da obesidade infanto-juvenil motivo de grande preocupação.


As sociedades brasileiras de hipertensão, cardiologia, diabetes, endocrinologia, metabologia e de estudos da obesidade reuniram-se com o objetivo de definir critérios para o diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica adaptados à realidade do nosso País e foram definidos como de importância: Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal, glicemia, triglicerídeos, pressão arterial, peso e índice de massa corporal.


A correção do excesso de peso, do sedentarismo e da alimentação inadequada é uma das ações prioritárias no tratamento da síndrome. A adoção de uma dieta balanceada constitui uma medida fundamental, com o objetivo de normalizar os níveis de pressão arterial, corrigir as dislipidemias e a hiperglicemia e, conseqüentemente reduzir o risco cardiovascular.
As evidências favorecem as dietas ricas em fibras, pobres em gorduras saturadas e colesterol e com reduzida quantidade de açúcares simples. A redução de 5 a 10% do peso está associada à melhoria dos níveis da pressão arterial, do controle metabólico e até mesmo da mortalidade relacionada ao diabetes. Recomenda-se limitar a ingestão de bebidas alcoólicas a um valor de 30 ml/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres.



A atividade física também deve ser enfaticamente estimulada, sempre adequada à faixa etária e ao condicionamento físico de cada indivíduo, já que sua prática moderada por 30 a 40 minutos diários está indubitavelmente associada ao benefício cardiovascular. As atividades mais intensas são em geral necessárias para induzir maior perda de peso.


Quando essas medidas não fazem o efeito esperado, se faz necessário o tratamento com medicamentos para suprir o controle dessas patologias e redução da morbimortalidade.   O diagnóstico exige tratamento complexo, sendo de suma importância a participação do paciente para ajudar a atingir as metas do tratamento e, possivelmente a sua cura.



Fonte: Associação dos Médicos de Santos – Dr. Arnaldo Duarte Lourenço – Presidente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Diabetes


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O METABOLISMO DO COLESTEROL

Síntese do Colesterol
Nos seres humanos, o colesterol pode ser sintetizado a partir do acetil-CoA. O fígado, seguido do intestino, são os principais locais da síntese do colesterol, podendo produzi-lo em grandes quantidades. Pode também ser produzido nos testículos, ovários e córtex adrenal.


Transporte de Colesterol
O colesterol proveniente da dieta, chega ao fígado a partir de quilomícrons remanescentes e daí provoca a inibição da síntese da enzima da HMG-CoA redutase, diminuindo com isto a síntese endógena.

Antes de deixar os hepatócitos (células do fígado), o colesterol incorpora-se nas lipoproteínas VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa). Estas, na corrente sanguínea, recebem as apoproteínas E e C2 das HDL (lipoproteína de alta densidade) e, ao passar pelos capilares dos tecidos periféricos, são transformadas em IDL (lipoproteína de densidade intermediária) e depois em LDL. Em indivíduos normais, aproximadamente metade das IDL retornam ao fígado, através dos receptores LDL, por endocitose (LDL e IDL contêm apoproteínas que se ligam especificamente aos receptores LDL – aproximadamente 1.500 receptores por célula), e os remanescentes IDL são convertidos em LDL.

Após ligação com LDL, a região da membrana contendo o complexo receptor-lipoproteína, invagina-se, migra através do citoplasma celular e funde-se lisossomos. A LDL é degradada nestas organelas e os ésteres de colesterol hidrolisados pela enzima colesterol-esterase lisossômica. O colesterol liberado é ressintetizado a éster dentro da célula e pode inibir a produção da redutase dentro de poucas horas, diminuindo com isto, a síntese do colesterol intracelular.

Fonte: www.afh.bio.br

domingo, 22 de novembro de 2009

Sindrome Metabolica..

Diagnóstico:
O diagnóstico leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais. Basta a associação de três dos fatores abaixo relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica.
• Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose; • Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
• Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
• Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril. • Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.


Prevalência:
As manifestações começam na idade adulta e aumentam com o envelhecimento, embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.


Sintomas:
Praticamente todos os componentes da síndrome são inimigos ocultos porque não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.


Tratamento:
O principal e mais eficaz “tratamento” para a síndrome metabólica e complicações associadas passa por uma importante mudança nos hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação mais saudável e prática de exercício físico regular com perda do excesso de peso, e deixar de fumar. Como os factores encontram-se interligados, a melhoria de um dos aspectos da síndrome metabólica pode levar a uma melhoria global de todo o quadro clínico.
Tratamento farmacológico pode ser necessário para controlar a hipertensão e os níveis de colesterol, sendo também corrente a utilização de ácido acetilsalicílico para evitar o risco de coagulação e trombose.




Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=120

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Novas possibilidades terapêuticas

O crescente número epidemiológico da obesidade e diabetes tornou-se uma alerta para toda população mundial, considerando-se que as terapias medicamentosas e cirúrgicas para essa epidemia não têm obtido muito êxito. Além disso, a obesidade predispõe inúmeros tipos de câncer, doenças nas articulações, distúrbios cardiovasculares, respiratórias, entre outras. Neste ponto vale ressaltar que pessoas obesas correm mais risco de serem desnutridas, por conta da falta de nutrientes essenciais em sua dieta, que pessoas não obesas. Nessas condições, faz-se urgente e necessário novas abordagens a respeito do tratamento eficaz para a obesidade como prioridade absoluta.

O primeiro passo para se iniciar o tratamento deve-se a redução da ingestão de alimentos hipercalóricos, acompanhado da prática de atividades físicas, bem como uma reeducação alimentar.

Saber dosar e selecionar bem o tipo de alimento a ser ingerido pode contribuir grandemente para uma redução de calorias e, consequentemente, para a perda de peso. Para que os resultados sejam obtidos com grande eficácia, a orientação de um profissional de saúde, especialmente um nutricionista, é imprescindível. Um maior aumento no gasto energético poderá ser conseguido através do aumento da quantidade de gordura marrom.




Estudo recente, intitulado: (Transcriptional control of brown adipocyte development and physiological function—of mice and men), realizado na Faculdade de Medicina de Harvard, Boston (USA), destacou a gordura marrom como um fator responsável por dissipar grandes quantidades de energia química. Assim, aumentando a ineficiência inerente metabólica de células de gordura marrom, seria uma estratégia eficaz para queimar calorias em excesso. Dado o fato de que a maioria das pessoas obesas que não estão longe do equilíbrio energético, a quantidade de BAT ativado necessário para atingir o controle de peso a longo prazo não deve exigir a geração de calor excessivo ou inaceitável.

Segundo os autores do artigo acima citado, Patrick Seale, Shingo Kajimura, and Bruce M. Spiegelman, 2009, os últimos anos têm sido uma explosão de informações relativas ao controle transcricional do desenvolvimento de células de gordura marrom. Ao mesmo tempo, surgiram novos dados que demonstram claramente que os seres humanos adultos realmente têm quantidades substanciais de funcionamento do tecido adiposo marrom (BAT). Juntos, esses avanços estão estimulando uma reavaliação do papel do tecido adiposo marrom em fisiologia e fisiopatologia humana. Estes dados têm também abriu novas oportunidades para o desenvolvimento das classes inteiramente novas de terapêuticas para as doenças metabólicas como obesidade e diabetes tipo II.

Interessados em ver o artigo, acessar:
-
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2763499/?tool=pubmed

Obesidade infantil

    A obesidade atinge 15% das crianças, que estão expostas a riscos que acometem adultos. A falta de exercícios e a alimentação inadequada são os grandes culpados pelo excesso de peso. Só para se ter uma idéia, quando uma criança come um pacote de bolacha na hora do lanche, está ingerindo o equivalente a uma refeição completa em calorias. Os prejuízos são enormes, além do impacto na auto-estima, aumenta a chance de problemas ortopédicos, de infecções respiratórias e de pele, de cirrose hepática por excesso de gordura depositada no fígado (esteatose). 




    Uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de chances de tornar-se um adulto "rechonchudo", caso esse excesso de peso persistir na adolescência o risco tende a aumentar para 50%. Porque as células adiposas vão ficando cada vez mais concentradas em gordura e multiplicam-se, fenômeno mais comum no primeiro ano de vida, e na adolescência, em menor intensidade. Esse quadro pode ser revertido, principalmente, por uma reeducação alimentar.
Segundo cientistas brasileiros, existem fatores que podem levar à obesidade a partir dos 7 anos de vida:
1. Mães que engordam demais durante a gravidez podem gerar bebês com mais tendência à obesidade;
2. Crianças com peso e altura acima da média entre 8 e 18 meses têm maior propensão ao problema;
3. Ao completar um ano, o bebê não deve pesar mais do que o triplo do que tinha ao nascer;
4. Também não deve crescer mais do que 25 centímetros no primeiro ano.
Crianças e adolescentes brasileiros estão chegando perto dos norte-americanos de sua faixa etária em índices de obesidade e, se não se cuidarem, poderão se tornar os novos gordinhos do século 21, indica um estudo inédito de pesquisadoras da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
    O trabalho do Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da UERJ analisou 260 alunos de 10 a 19 anos de uma escola pública no Rio de Janeiro e verificou que 15,6% estavam acima do peso recomendado para a sua faixa etária e 11,7% já poderiam ser consideradas obesos. Nos Estados Unidos, 17% estão nessa situação, embora essa categoria não seja adotada.
No Brasil, uma criança tem excesso de peso quando está acima do percentil 85 da curva de índice de massa corporal ideal (IMC) para a sua faixa etária; para ser considerado obeso, é preciso ultrapassar o percentil 95.







    O IMC é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura da pessoa ao quadrado. No caso de adultos, uma pessoa é considerada acima do peso quando tem um IMC acima de um número determinado.

Situação “grave”


O endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade, ressalta que, embora o Brasil esteja atrás dos Estados Unidos, o problema tem piorado tanto que, se nada for feito, o país pode caminhar para uma situação até mais grave’ do que a americana.
    Uma criança obesa não só tem mais chances de se tornar um adulto obeso como aumenta as suas chances de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Além dos problemas físicos, a criança tende a enfrentar problemas de auto-estima que podem dificultar os seus relacionamentos e aprendizado escolar.
    Com base em estudos recentes que indicam que a obesidade dos pais é o maior fator de risco para uma criança se tornar obesa, as pesquisadoras da UERJ também avaliaram a relação entre a silhueta dos pais e a dos filhos.
    De acordo com os resultados, 37,9% dos meninos acima do peso relataram ter pais com esse problema; entre os jovens com peso normal, esse índice foi de 28,7%.
O fato de as crianças que participaram do estudo serem de classe média e classe média baixa também é interpretado pelos pesquisadores como um sinal de que pelo menos hoje no Brasil não é preciso ser rico para comer demais.
    Segundo autores do estudo, a pobreza pode ser “um fator de risco” para a obesidade, já que os alimentos mais baratos hoje em dia são os industrializados, com alto índice de açúcar e gordura.

Diabetes: Fatores de Risco

Alguns fatores de risco:

  1. Idade maior ou igual a 45 anos
  2. Histórico familiar de Diabetes Mellitus
  3. Sedentarismo
  4. HDL baixo ou triglicerídeos elevados
  5. Hipertensão
  6. Doença coronariana
  7. Uso de medicamentos que aumentam a glicose (Cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores).

Diabetes Mellitus

É uma doença causada pela má captação de glicose pelas células , seja por falta ou por resistência á insulina, hormônio que ajuda na absorção de glicose.

Formas de Diabetes:

  • Diabetes Mellitus tipo I: Não há ou há pouca produção de insulina, ocasionada pela destruição das células beta do pâncreas.

  • Diabetes Mellitus tipo II: Ocorre quando há resistência a insulina.

  • Outras formas de Diabetes Melittus: Ocasionada por doenças genéticas, infecções, doenças pancreáticas, doenças endócrinas, uso de medicamentos ou drogas.

  • Diabetes Gestacional: A doença se desenvolve durante a gestação.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Hipertensão...

O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental.
Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.

Hipertensão arterial sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.
Exemplos:
- No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
- No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
- Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.


Crise hipertensiva:
É a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa normotensa ou hipertensa. Os órgãos alvo da crise hipertensiva são: os olhos, rins, coração e cérebro.
A crise hipertensiva apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis tensionais estarão muito elevados, superiores a 110 mmHg de pressão arterial diastólica ou mínima.




Fontes: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?242
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244

COLESTEROL


Colesterol é um tipo de gordura produzido pelo fígado. Ele também está contido em certos alimentos que comemos, tais como ovos, carnes e derivados de leite. Quando você come estes alimentos freqüentemente, a taxa de colesterol em seu sangue aumenta, porque seu fígado transforma as gorduras saturadas em colesterol. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é o principal transportador de colesterol no sangue. Quando o nível é excessivo, pode depositar-se nas paredes das artérias que alimentam o coração e o cérebro, chegando mesmo a entupi-las. A formação de um coágulo pode bloquear o fluxo sangüíneo e provocar um ataque cardíaco ou um derrame cerebral. A fração do colesterol HDL, remove o colesterol da corrente sangüínea.É o fígado que se encarrega de produzir colesterol. Esta substância é vital para o organismo, mas torna-se prejudicial quando está presente em excesso.
O colesterol desempenha papel de precursor para síntese de alguns hormônios: a supra renal, os ovários e os testículos.
O triglicerides tem papel essencialmente energético para uso imediato ou para armazenamento.
O colesterol a mais pode ser depositado nas suas artérias (grandes vasos sangüíneos), e pode fazer com que estes mesmos vasos se tornem estreitos. A quantidade de colesterol nas paredes de uma artéria pode ser tão grande, que a artéria fica entupida e o sangue não consegue passar. Se uma artéria que leva sangue para o coração ficar entupida, a pessoa pode ter um ataque do coração. Se uma artéria que leva sangue para o cérebro ficar entupida, a pessoa pode ter um derrame
.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hipertensão Arterial



A resistencia à insulina é a base fisiopatologiaca comun em os risgos cardiovasculares que podem producir a Sindrome metabólica.
A Hipertensão Arterial é um deles. É caracterizada pelo aumento da pressão arterial, ou seja, encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admitidos são: 120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg denotam Hipertensão.


Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Obesidade

Sindrome Metabólica

A sindrome metabólica é um conjunto de fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de doenças coronarianas e de derrame cerebral. Obesidade, resistência á insulina (associada a hiperglicemia e a hiperinsulinemia), pressão alta, níveis elevados de triglicérides e baixo nível de HDL no sangue estão intimamente relacionados com a síndrome metabólica. Estes distúrbios geralmente acontecem juntos e estão relacionados entre si. A síndrome metabólica e o diabetes tipo 2 aumentam o risco de doença coronariana, derrame cerebral e doença das artérias periféricas.



sábado, 14 de novembro de 2009

Causas e tipos de obesidade

 
    Fonte: images.google.com.br 

Causas da Obesidad

       Pessoas classificadas como obesas apresentam um risco muito maior de doenças como a dislipidemia, o diabetes, as doenças cardiovasculares, a hipertensão, a gota, a osteoartrose e, conseqüentemente, maior risco de complicações à saúde.

      O principal mecanismo da obesidade é um desequilíbrio entre a formação e a destruição de células gordurosas no organismo. O que comemos (medido em calorias) favorece a formação de células adiposas (gordurosas) e o que gastamos (gasto calórico) favorece a destruição destas células; deste modo temos obesos que comem muito e obesos que comem pouco ou adequadamente mas gastam pouco (gasto calórico ineficiente). 

Tipos de Obesidade


  • Obesidade por hiperfagia - São os obesos que comem muito, em quantidade ou em qualidade (alimentos muito calóricos). Nem sempre a hiperfagia depende apenas de um auto controle. Além dos mecanismos psíquicos envolvidos (depressão, ansiedade, angustia, carência afetiva), estão sendo cada vez mais descritas alterações orgânicas condicionantes de hiperfagia;



  • Obesidade por gasto calórico ineficiente  - Estão incluídos os indivíduos que têm vida sedentária e os indivíduos que comem pouco mas tem a famosa tendência para engordar;



  • Obesidade hipercelular - Ocorre aumento do número total de células adiposas, que pode se tornar até cinco vezes superior ao número encontrado em indivíduo adulto normal. Esta forma de obesidade se desenvolve na infância ou adolescência, porém pode também ser observada naqueles com mais de 75% de excesso de peso corporal.



  • Obesidade hipertrófica - Caracteriza-se por um aumento de tamanho da célula adiposa por acúmulo de lipídeos. Inicia-se na idade adulta e na gestação e correlaciona-se melhor com a distribuição andróide de gordura.

Prevenção e Controle

     Quanto ao tratamento da obesidade, pode-se considerar que deve levar em conta não só o lado estético, mas a questão principal, que é a saúde do indivíduo. Atingir um bom peso deve vir acompanhado de mudanças no hábito alimentar, condicionamento físico e saúde psíquica, proporcionando condições para um crescimento, amadurecimento e envelhecimento saudáveis. O tratamento da obesidade inclui medidas dietéticas, exercícios físicos, se necessário medicação, e tratamento das condições associadas com a obesidade.

Fonte: BVS - Ministério da Saúde/Revista Nutriweb.


Quando a Alimentação vira problema de saúde pública

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como a fome e a desnutrição, a obesidade está tomando proporções de epidemia, com mais de 1 bilhão de adultos com sobrepeso, sendo 300 milhões de obesos. As crianças com sobrepeso chegam a 17,6 milhões (OMS, 2003).
De fato, há vinte anos a taxa de obesidade nos países desenvolvidos era indicada em apenas um dígito e, hoje, já chega a 20%. Mais alarmante ainda, é a taxa de crescimento da obesidade nos países em desenvolvimento, que já excede aos chamados países do Primeiro Mundo (Teelucksingh, 2003).
A epidemia da obesidade já começa a atingir crianças e jovens, com índices de sobrepeso nesta faixa etária atingindo 10% em alguns países em desenvolvimento das Américas (Cole e Cols, 2000). Os países europeus também foram atingidos por essa epidemia. Uma em cada 13 mortes que acontecem por ano nos países da Comissão Européia (CE) pode ser atribuída ao excesso de peso.
A facilidade de acesso a variados tipos de alimentos fazem com que, diferentemente da populção desnutrida que, na sua maioria está nas regiões mais pobres do país, os indivídios obesos se localizem com maior frequência nas regiões mais desenvolvidas do Brasil (Coitinho e Cols., 1991; IBGE, 2004). As sociedades estão deixando seus alimentos mais tradicionais e métodos de prepará-los, para o consumo de alimentos processados e produtos industriais, mais baratos, porém mais ricos em gorduras e carboidratos, como enlatados, conservas, queijos, refrigerantes, ketchup, hambúrgueres, pizzas etc (poulain, 2004).
Variar os alimentos, não exagerar na quantidade e consumir os nutrientes adequadamente perfazem as bases de um bom hábito alimentar. Os órgãos de saúde dos Estados Unidos, com o objetivo de combater principalmente a obesidade, estão encorajando as pessoas ao consumo de um maior grupo de alimentos, como vegetais, frutas, leite, cereais, grãos e carnes (Dixon e Cols., 2001).
Observa-se que o nível de escolaridade também influência no hábito alimentar. Enquanto as mulheres que tem o maior risco de obesidade são as que se encontram na menor faixa econômica da população e com menor escolaridade, as mulheres que vivem nas áreas urbanas, que apresentam além de um nível de escolaradade, acesso à informações, mostram-se significativa e inversamente associadas ao risco de obesidade (Monteiro e Cols., 2003).

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Resistência à insulina


Resistência à insulina é uma falha no reconhecimento do hormônio nos receptores de insulina (GLUT’s). A resistência ocorre apenas nas células insulino dependentes, ou seja, células que dependem de insulina para transportar glicose para dentro da célula.
Essa resistência pode ter tanto um lado genético como também por uma supersaturação de moléculas energéticas no organismo ( ácidos graxos, glicerol, glicose e principalmente Acetil CoA) que leva a desativação das GLUT’s.

Referencia: Lehninger - Principles of Biochemistry

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bioquímica da Obesidade


Os termos obesidade e excesso de peso referem-se ao peso corpóreo elevado com relação à estatura. Suas definições são arbitrárias e baseadas nas estimativas atuais de peso corpóreo ideal (ideal body weight, ou IBW), isto é, o peso corpóreo associado às menores taxas de morbidade e mortalidade.

A causa da maioria dos casos de obesidade é desconhecida. Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo ou a Doença de Cushing (produção excessiva de corticosteróides), são causas raras. Fatores genéticos interagem com fatores ambientais: 80% das crianças filhas de ambos os pais obesos são obesas, enquanto somente 14% das crianças com ambos os pais normais são obesas. O principal mecanismo de ganho de peso é o consumo excessivo de calorias em quantidade maior que as necessidades energéticas diárias, mais os processos normais que controlam o consumo de alimentos não estão muito bem entendidos. Raramente, tumores no hipotálamo resultam em consumo patológico de alimentos (hiperfagia). Entretanto, o defeito específico na maioria dos casos de obesidade no homem ainda não foi demonstrado.

O tratamento da obesidade gira em torno de restrição dietética, aumento da atividade física e modificações comportamentais. O principal problema é modificar os padrões de consumo de alimento dos pacientes a longo prazo e, mesmo entre aqueles que perdem peso, o retorno do ganho de peso é muito comum. Cirurgias para limitar o tamanho do reservatório gástrico podem ser consideradas para os pacientes que estejam 100% acima do IBW.

Complicações médicas da obesidade incluem um aumento de duas a três vezes nas taxas de hipertensão, pedras na vesícula, diabetes e cinco vezes maior risco de carcinoma endometrial.
Pacientes obesos têm níveis de antitrombina III plasmática diminuídos, o que os predispõe à trombose venosa (patologia que ocorre a formação de coágulos sanguíneos, fluxo venoso anormal) (Correlações Clínicas p. 8.8).


BRAY, G. A; Complications of obesity. Ann. Intern. Med. 103:1052, 1985; and Bray G. A. The Syndromes of obesity: an endocrine approach. In: LJ. DeGroot (ed.), Endocrinology, vol. 3, 3rd ed. Philadelphia: Saunders, 1995, p. 2624.