sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Síndrome Metabólica

    Também conhecida como Síndrome X ou Síndrome da resistência à insulina. A 20 anos se vem estudando e aumentando o número de pessoas que possuem esta síndrome. Está relacionada principalmente com o tipo de alimentação, obesidade e sedentarismo.
    É surpreendente como os “maus hábitos" foram incorporados à vida cotidiana .Assim, hoje nos encontramos diante situações de má alimentação, como comidas rápidas, com alto conteúdo de ácido graxo saturados, de sódio, de açúcares, altos graus de estresse, substituição de atividades físicas por atividades “preguiçosas”. A situação foi agravada mais ainda pelo uso em massa de máquinas e também com o aumento de trabalhos em escritório. Por estes motivos a Síndrome Metabólica deve ser cada vez mais respeitada e ser tratada com importância e torná-la um tema de extrema importância.
    Neste blog nos encarregaremos de informar a vocês sobre do que se trata esta doença, o que acontece bioquimicamente com nosso organismo quando esta se desenvolve. Falaremos também sobre a importância da atividade física para a prevenção e/ou também para a reabilitação.
     Além disso, discutiremos as doenças que são causadas pela síndrome ou que causam a doença, como a obesidade, hipertensão arterial, resistência à insulina, hiperinsulinemia, dislipidemia (LDL-colesterol alto, triglicérides alto e HDL-colesterol baixo) etc.
     Também falaremos sobre o ponto mais importante: a insulina que é a principal afetada com toda disfunção, como esta funciona normalmente e o que acontece quando esta não "trabalha " bem, diminuída, ou não está sendo absorvida. Esta doença não só afeta pessoas obesas ou com sobrepeso como também pessoas de qualquer faixa etária.
    Será abordado também como a gordura dificulta o tratamento dessa síndrome e faz com que haja riscos de doenças cardiovasculares e doenças crônicas. Explicaremos como prevenir a doença ou como ser tratada, não só por atividade física, já que se conhece uma dieta que funciona a "mediterrânea" seria muito importante  citar os seus benefícios para os que possuem essa doença. 

    Esta doença pode ser causada geneticamente, por sedentarismo, tabagismo ou drogas. 

Gabriela Barbieri. 

Síndrome Metabólica (SM)

Vídeo explicando o que é SM e fatores predisponentes:

Leptina : hormônio regulador do apetite

A leptina, produzida nos adipócitos, é uma proteína, que é levada pelo sangue até o cérebro, atua em receptores do hipotálamo para diminuir o apetite. Quando o receptor da leptina é defeituoso sua função sinalizadora é perdida. O receptor da leptina é sintetizado principalmente nas regiões do cérebro que controlam o comportamento alimentar. A interação da leptina com seu receptor no hipotálamo altera a liberação de sinias que afetam o apetite.
Estimula a ação do SNA simpático sobre os adipócitos provocando o desacoplamento da fosforilação oxidativa mitocondrial, e a consequente termogênese, aumentando a pressão sanguínea e a frequência cardíaca. Pelo desacoplamento da transferência de elétrons da síntese de ATP na mitocôndria do tecido adiposo. Um defeito na produção dessa enzima leva à obesidade.
A leptina também provoca a liberação de peptídios anorexígenos como o alfa-MSH (hormônio estimulador dos alfa-melanócitos) que agem no cérebro inibindo a ingestão de alimentos.
Fonte: LEHNINGER, A. L; Princípios de Bioquímica. Ed. Sarvier, 4ª edição, 2006. págs: 901, 902, 908.

Bioquímica da Obesidade

Patologias relacionadas a Diabetes

Nefropatia diabética: é uma alteração nos vasos dos rins, que pode afetar o bom funcionamento dos rins, fazendo que ele perca a capacidade de filtrar as substancias com eficiência. Um dos sintomas da nefropatia, é a detecção de albumina na urina. Albumina é uma proteína que circula no sangue e possui alto valor biológico e fornece todos os aminoácidos essenciais para facilitar a recuperação do organismo.

Neuropatia Diabética: Lesão causada ao sistema nervoso pelo acumulo de glicose. Em conseqüência dessa lesão os nervos podem ser incapazes de emitir mensagens.

Retinopatia Diabética: são lesões causadas na vascularização da retina, podendo causar pequenos sangramentos e até mesmo cegueira.

Mais informações : http://www.diabetes.org.br/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

informações essencias!

A nutrição é um aspecto desafiador do tratamento do diabetes e da hipoglicemia de origem não diabética. A atenção à NUTRIÇÃO e principios de planejamento de refeição são essenciais para o controle glicêmico e a boa saúde geral. Um dietista registrado,que tenha conhecimento e habilidade na execução de príncipios nutricionais atuais e faça as recomendações para a diabetes ou hipoglicemia de origem não diabetica é o menbro da equipe médica que deve planejar,executar e avaliar a TN.O Resultados devem ser identificados e a eficácia das intervenções nutricionais continuamente documentadas.

fonte:www.diabetes .org
terapia nutricional para diabetes mellitos e hipoglicemia de origem não diabética

DIABETES X OBESIDADE

UM EXERCÍCIO FÍSICO POR DIA MANTÉM A DIABETES LONGE?
Parece haver uma ligação entre obesidade e a diabetes Tipo II ,embora não esteja claro se a diabetes leva à obesidade ou vice-versa. O transportador GLUT4 é um dos muitos transportadores de glicose e o mais afetado por niveis de insulina. Também é um proteína cujos niveis podem ser afetados pelo treinamento físico. Estudos demonstraram que uma das principais mudanças associadas a atividade fisica é um aumento na quantidade de GLUT4 no músculo.

No período de treinamento, um individuo transportará mais glicose para dentro da célula do que quando não estiver treinando. Por definição, a perda de função do transporte de glicose é diabetes Tipo II. O efeito do treinamento é tal que só são necessários alguns dias sem treinamento para que a atividade da GLUT4 caia para apenas a metade do seu nível normal. Felizmente, a intensidade do treinamento tem menos a ver como efeito, pelo menos em pessoas jovens até a meia- idade . Com o aparente elo entre a diabete Tipo II e a obesidade, um método para manter o transporte adequado da glicose parece ser ser ficar magro e em forma.


fonte:revista correio brasiliense

Conexões Bioquímicas

Nosso blog trata-se da síndrome metabólica que é caracteriza por obesidade central e resistencia a insulina com maior risco para doenças cardiovasculares e diabete tipo 2; os fatores de risco associados são dislipidemia (triaglicerídeos, colesterol de lipoproteína de alta densidade [ HDL] e colesterol de lipoproteína de baixa densidade[LDL] elevados), hipertensão, fotores protrombóticos e tolerância prejuticada à glicose. Em fim todos esses fatores de riscos ja foram citados em postagens posteriores como: diabetes tipo 1 e tipo 2, colesterol, hipertensão e doenças cardiovasculares e outras. Nessas minhas postagem farei uma preve conexão bioquimica a alguns temas que consedero importante para entender melhor e consequentemente procurar um tratamento adequado para essa doença a sídrome metabólica, que o melhor caminho é tentar prevenir contra os fotores de risco. Então vamos lá:


Por que é tão difícil perder peso?
Uma das grandes dificuldades de ser humano é o fato de que é muito mais fácil ganhar peso e muito mais difícil perdê-lo.Vamos tentar analisar as reações quimicas como o ciclo do ácido cítrico, especialmente as reações de descarboxilação. Como sabemos, todo tipo de alimento em excesso pode ser armazenado em gordura. Isso é verdadeiro para carboidratos, proteinas e, claro gorduras, essas moléculas podem ser interconvertidas, com exceção da gorduras, que não pode originar uma produçao final de carboidratos. Por que as gorduras não podem produzir carboidratos? Porque unico modo que uma molécula de gordura teria para gerar glicose seria entrar no cíclo do ácido cítrico como acetil-coA entaõ ser retirada como oxaloacetato para o gliconeogênese. Infelizmente, os dois carbono que entram são efetivamente perdidos pela descarboxilações. Essas perdas de carbonos, independentemente de quais sejam eles, leva a um desequilíbrio nas vias catabolicas em relação às vias anabólicas.


Todos caminhos levam à gordura, porém a gordura não pode levar de volta aos carboidratos.
Os humanos são muito sensíveis aos niveis de glicose no sangue porque grande parte do metabolismo é acionada para proteger nossas células cerebrais, que prefere glicose como combustível. A gordura é uma excelente fonte de energia porque forma acetil-coA e fornece um fluxo estável para o ciclo do ácido cítrico. Portanto, podemos perder algum peso reduzindo nossa ingestão calórica. Quando os níveis de glicose sanguinea diminuem, ficamos deprimidos, lentos e irritáveis. Começamos a ter pensamentos negativos como "essa coisa de dieta é relmente estupida", "Eu oderia tomar um pouquinho de sorvete". E considerando que que não podemos tranformar a gordura em carboidratos, de onde virá a glicoses sanguinea?. Existem apenas um fonte sobrando, que saõ as proteinas, e serão degradadas em aminoacidos e convertidos em piruvato pela gliconeogênese. Desse modo começamos a perder músculos, assim como gordura.


Utilizando nossos conhecimentos bioquimicos, podemos ver que existe um modo melhor de perder peso que a dieta, EXERCÍCIO! Por que? Se fizer exercício corretamente, pode treinar teu corpo para usar as gorduras para suprir de acetil-coA o cíclo do ácido cítrico. Se mantiver uma dieta normal, manterá sua glicose sanguinea e não degradará proteínas para esse fim, sua ingestão de carboidratos será suficiente para manter a glicose sanguinea e os depositos de carboidratos. E FINALMENTE, com equilibrio adequado de exercício e consumo de alimentos, assim como o tipo corretos de nutrientes, podemos aumentar a decomposição de gordura sem sacrificar nossos depositos de carboidratos ou nossas proteinas, em essência, "E MAIS FACIL E MAIS SAUDAVEL", se exercitar do que fazer dieta para perder peso". Isso já e conhecido há muito tempo. Agora podemos entender melhor porque tal fato acontece, do ponto de vista BIOQUÍMICA.


fonte:Mary k. Campbell e Shawn o. Farel, traduçao quinta ediçao norte americana.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Com a Síndrome baixa a albumina na orina..





Função da Albumina:
  • Manutenção da pressão osmótica.
  • Transporte de hormônios tiroideais.
  • Transporte de hormônios lipossolúveis.
  • Transporte de ácidos graxos livres.
  • Transporte de bilirrubina não conjugada.
  • União competitiva com ions de cálcio.
  • Controle do pH.
Que acontece com a deficiência da albumina??..

  • Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
  • Desnutrição.
  • Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
  • Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão (levando à desnutrição) e perda por diarréias.
  • Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras).
O que é? e como pode ajudar??

A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de musculação como uma fonte proteica de fácil acesso (baixo custo) e boa qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipo-aspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.


A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A membrana basal do glomérulo renal, permite a filtração glomerular da albumina, mas isso em quantidade mínima não chegando fazer parte da urina, devido estas albuminas acaberem sendo reabsorvida pelos túbulos contorcidos proximaais dos néfrons. Na glomerulonefrite a permeabilidade desses glomérulos as proteínas aumentam a ponto de muitas delas não conseguirem ser reabsorvidas por completo fazendo com que muitas delas acabem fazendo parte da urina sendo por ela eliminadas. O diagnóstico dessa doença pode ser feito por um exame simples de urina que verifica a presença ou não de albumina na urina.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albumina