terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Com a Síndrome baixa a albumina na orina..





Função da Albumina:
  • Manutenção da pressão osmótica.
  • Transporte de hormônios tiroideais.
  • Transporte de hormônios lipossolúveis.
  • Transporte de ácidos graxos livres.
  • Transporte de bilirrubina não conjugada.
  • União competitiva com ions de cálcio.
  • Controle do pH.
Que acontece com a deficiência da albumina??..

  • Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
  • Desnutrição.
  • Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
  • Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão (levando à desnutrição) e perda por diarréias.
  • Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras).
O que é? e como pode ajudar??

A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de musculação como uma fonte proteica de fácil acesso (baixo custo) e boa qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipo-aspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.


A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A membrana basal do glomérulo renal, permite a filtração glomerular da albumina, mas isso em quantidade mínima não chegando fazer parte da urina, devido estas albuminas acaberem sendo reabsorvida pelos túbulos contorcidos proximaais dos néfrons. Na glomerulonefrite a permeabilidade desses glomérulos as proteínas aumentam a ponto de muitas delas não conseguirem ser reabsorvidas por completo fazendo com que muitas delas acabem fazendo parte da urina sendo por ela eliminadas. O diagnóstico dessa doença pode ser feito por um exame simples de urina que verifica a presença ou não de albumina na urina.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albumina

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Diabetes: Sintomas

Os sintomas as diabetes estão relacionados com o aumento da glicemia e com a s complicações relacionadas com esse excesso:
  • Sede excessiva
  • Aumento do volume da urina e por conseqüência Aumento do numero de micções
  • Fadiga, fraqueza, tonturas
  • Visão borrada
  • Aumento de apetite
  • Perda de peso


Bibliografia: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127

domingo, 29 de novembro de 2009

Patologias relacionadas ao colesterol

Dislipidemia- definição
dislipidemia (também chamada de hiperlipoproteinemia ou hiperlipidemia) é uma anomalia qualquer na concentração de lipídios ou lipoproteinas no plsama sanguíneo.Anomalias lipídicas e lipoprotéicas são muito comun a população,e, por tal razão saõ vista como um importante fator de risco naquilo que diz respeito às doenças cardiovasculares,sobretudo pelo efeito que o colesterol tem na aterosclerose. As diversas formas de dislipidemias tem origens diversas, são separadas e classificadas de acordo com suas causas, e do sistema da organização mundial de saúde.


Tipos de dislipidemia

-Tipo1: também chamada de hiperquilomicronemia familiar ,é um aumento na concentração de quilomicrons devido a um d-Tefeito congênito(LPL OU APOC-II).
-Tipo 2: é caracterizada por aumento na quantidade de LDL,associda ou não a aumento da quantidadeVLDL.Em termos práticos,o aumento de LDL implica no aumento do fluxo de colesterol na direção dos tecidos, e o aumento do VLDL faz que haja aumento na concentração
de triglicerides. Causada por defeito genético ou por sindrome metabólica.
-Tipo 3: caracterizada por aumento de quilimicrons e IDL,causada por formação diferente da ApoE.
-Tipo 4: a chamada de hipertrigliceridemia,como o nome sujere, aumenta a concentração de triglicérides,devido a fotores de risco não totalmente conhecidos.


ATEROSCLEROSE
É uma doença relacionada à formação de placas sobre os músculos dos tecidos arterias.Um dos componentes dessas placas é o colesterol. A arterosclerose causa dois problemas especialmente sério: o afinamento da artéria(estenose)-embora seja compensado em partes pelo alargamento artérial-eventualmente reduz a quantidade de oxigênio levada ao orgão; e , caso ocorra alargamento excessivo da artéria, um ANEURISMA.


hipercolesterolemia familiar
A hipercolesterolemia familiar, doença rara, é uma das subdivisões da dislipidemia tipo 2 - o tipo 2.a.O portador dessa patologia apresenta índices elevadíssimo de LDL e manifestação precoce de doenças cardiovasculares.É causada pela uma mutação no gene do receptor para LDL localizada no cromossomo 19.Pode manifesta-se na infância(caso de homozigoto) ou no inicio da vida adulta(nos heterozigotos).Há hipercolesterolemia,xantomas e aterosclerose.
A condição de hipercolesterolemia é detectável já ao nascimento,em pacientes com qualquer um dos tipos de HF. Os níveis de colesterol no herozigoto giram em torno de 350 e500 mg/dl.


CURIOSIDADES


_COLESTEROLEMIA E A ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física regular pode, entre outras coisas, alderar os níveis das principais enzimas envolvidas com a taxa de gorduras no sangue.Um frequente exemplo é a enzima LPL(lipoproteína fosfatase), que degrada triglicérideos,além de estimular a secreção da lipoproteína HDL-colesterol.
Testes recentes confirmam o aumento de sua concentração sanguínea em pessoas praticante de exercícios aeróbicos regulares.Por outro lado,a hepatolipase(HL) enzima que remove e destrói o" bom colesterol",HDL,tem suas concentrações reduzidas sob as mesmas condições.


COLESTEROLEMIA E DIETA
Mudanças nos hábitos alimentares mostram-se a melhor forma de conter os altos níveis de colestrol no sangue.Reduzir a ingestão de gordura saturada,trocando-a por "gordura" poli-ou,antes,monoiinsaturada tem aparecido como a principal opção para tanto.Apesar de ser um tratamento de longo prazo,o metodo nutricional reduz eficientemente as taxas de colesterol e LDL no sangue(30% em alguns casos);às vezes, mais até do que a terapia quimica,do uso controlado de medicamentos.Uma dieta rica em vegetais,composta basicamente de proteinas da soja e fibras diversas oriundas da aveia,cevada,quiabo,e outras leguminosas parece ser um prato ideal para se iniciar o tratamento. Seguem algumas dicas alimentares:


_Abacate: alimento rico em calorias de gorduras insaturadas, que ajuda a reduzir os níveis de LDL.
_Azeite:óleo rico em "gordura"monoiinsaturadas,ligadas à manutenção das taxas de HDL e redução das de LDL.
_Outros óleos( de soja,milho):polinsaturados; mais nocivos, relacionados a doenças ditadas por hipercolesterolemia.
_barra de cereais: alimento calórico que pode apenas suplementar refeições,por não conter todos os nutrientes. Tem colesterol e gorduras poliinsaturadas;não tem fibras.
_beringela:comforme recente pesquisa da Universidade de São Paulo, não é um alimento hipocolesterolemizante.
_ovos: possuidores de gorduras insaturadas; é benéfico seu consumo devido efeito protetores contra ateroesclerose.O LDL da gema é compensado pelo HDL na mesma.
_aveia:fibras solúveis e insolúveis auxilian na terapia de doenças como diabetes e obesidade por diminuírem a absorção de colesterol ao nível do trato do intestinal.
_chocolate: não parece aumentar os níveis de colesterol.Possui antioxidantes fenólicos contra o LDL, gorduras insaturadas e flavonóides que reduzem o risco de ateroma.


MITO


BOM COLESTROL X MAU COLESTEROL
-Só existe um tipo de colesterol,não há portanto,distinção entre o "bom e o mau"colesterol.
O que na verdade é chamado popularmente de mau colesterol é , na verdade LDL,que é essencial,mas em excesso pode ser prejudicial.É O popularmente chamado de bom é na verdade o HDL.


FONTES: LEHNINGER,A.L.;NELSON,D.&COX,M.M. PRINCÍPIO DE BIOQUIMICA,
SITES NA INTERNET:GPNOTEBOOK;MERCK.COM;

sábado, 28 de novembro de 2009

Fatores relacionados a Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, como também disposição de gordura abdominal localizada, resistência à insulina, entre outros fatores metabólicos como o uso de drogas e etanol. É importante destacar na associação entre síndrome metabólica e doença cardiovascular, que há um aumento de mortalidade geral em até 2,5 vezes.



Não há estudos sobre a prevalência da síndrome metabólica com dados representativos da população brasileira, mas varia entre 12 e 28 % nos homens e 10 a 40% nas mulheres.


Nos últimos 50 anos, as doenças crônico-degenerativas tem aumentado na população brasileira, particularmente nas crianças e adolescentes, sendo o aumento da obesidade infanto-juvenil motivo de grande preocupação.


As sociedades brasileiras de hipertensão, cardiologia, diabetes, endocrinologia, metabologia e de estudos da obesidade reuniram-se com o objetivo de definir critérios para o diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica adaptados à realidade do nosso País e foram definidos como de importância: Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal, glicemia, triglicerídeos, pressão arterial, peso e índice de massa corporal.


A correção do excesso de peso, do sedentarismo e da alimentação inadequada é uma das ações prioritárias no tratamento da síndrome. A adoção de uma dieta balanceada constitui uma medida fundamental, com o objetivo de normalizar os níveis de pressão arterial, corrigir as dislipidemias e a hiperglicemia e, conseqüentemente reduzir o risco cardiovascular.
As evidências favorecem as dietas ricas em fibras, pobres em gorduras saturadas e colesterol e com reduzida quantidade de açúcares simples. A redução de 5 a 10% do peso está associada à melhoria dos níveis da pressão arterial, do controle metabólico e até mesmo da mortalidade relacionada ao diabetes. Recomenda-se limitar a ingestão de bebidas alcoólicas a um valor de 30 ml/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres.



A atividade física também deve ser enfaticamente estimulada, sempre adequada à faixa etária e ao condicionamento físico de cada indivíduo, já que sua prática moderada por 30 a 40 minutos diários está indubitavelmente associada ao benefício cardiovascular. As atividades mais intensas são em geral necessárias para induzir maior perda de peso.


Quando essas medidas não fazem o efeito esperado, se faz necessário o tratamento com medicamentos para suprir o controle dessas patologias e redução da morbimortalidade.   O diagnóstico exige tratamento complexo, sendo de suma importância a participação do paciente para ajudar a atingir as metas do tratamento e, possivelmente a sua cura.



Fonte: Associação dos Médicos de Santos – Dr. Arnaldo Duarte Lourenço – Presidente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Diabetes


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O METABOLISMO DO COLESTEROL

Síntese do Colesterol
Nos seres humanos, o colesterol pode ser sintetizado a partir do acetil-CoA. O fígado, seguido do intestino, são os principais locais da síntese do colesterol, podendo produzi-lo em grandes quantidades. Pode também ser produzido nos testículos, ovários e córtex adrenal.


Transporte de Colesterol
O colesterol proveniente da dieta, chega ao fígado a partir de quilomícrons remanescentes e daí provoca a inibição da síntese da enzima da HMG-CoA redutase, diminuindo com isto a síntese endógena.

Antes de deixar os hepatócitos (células do fígado), o colesterol incorpora-se nas lipoproteínas VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa). Estas, na corrente sanguínea, recebem as apoproteínas E e C2 das HDL (lipoproteína de alta densidade) e, ao passar pelos capilares dos tecidos periféricos, são transformadas em IDL (lipoproteína de densidade intermediária) e depois em LDL. Em indivíduos normais, aproximadamente metade das IDL retornam ao fígado, através dos receptores LDL, por endocitose (LDL e IDL contêm apoproteínas que se ligam especificamente aos receptores LDL – aproximadamente 1.500 receptores por célula), e os remanescentes IDL são convertidos em LDL.

Após ligação com LDL, a região da membrana contendo o complexo receptor-lipoproteína, invagina-se, migra através do citoplasma celular e funde-se lisossomos. A LDL é degradada nestas organelas e os ésteres de colesterol hidrolisados pela enzima colesterol-esterase lisossômica. O colesterol liberado é ressintetizado a éster dentro da célula e pode inibir a produção da redutase dentro de poucas horas, diminuindo com isto, a síntese do colesterol intracelular.

Fonte: www.afh.bio.br

domingo, 22 de novembro de 2009

Sindrome Metabolica..

Diagnóstico:
O diagnóstico leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais. Basta a associação de três dos fatores abaixo relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica.
• Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose; • Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
• Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
• Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril. • Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.


Prevalência:
As manifestações começam na idade adulta e aumentam com o envelhecimento, embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.


Sintomas:
Praticamente todos os componentes da síndrome são inimigos ocultos porque não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.


Tratamento:
O principal e mais eficaz “tratamento” para a síndrome metabólica e complicações associadas passa por uma importante mudança nos hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação mais saudável e prática de exercício físico regular com perda do excesso de peso, e deixar de fumar. Como os factores encontram-se interligados, a melhoria de um dos aspectos da síndrome metabólica pode levar a uma melhoria global de todo o quadro clínico.
Tratamento farmacológico pode ser necessário para controlar a hipertensão e os níveis de colesterol, sendo também corrente a utilização de ácido acetilsalicílico para evitar o risco de coagulação e trombose.




Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=120